Descubra aqui as actividades que dirigimos a todos os públicos ao longo da Temporada 2022/23. Entre espectáculos, oficinas e formações, a programação do Serviço Educativo contempla propostas para famílias e público das mais diversas faixas etárias. Sempre aliando as dimensões lúdica e pedagógica.

JIM PAPOULIS direcção artística 

CORO INFANTIL CASA DA MÚSICA, CORO LIRA, JOVENS CANTORES DE GUIMARÃES, MENINOS CANTORES DO MUNICÍPIO DA TROFA e CORO ESCOLAR interpretação

Este ano, as nossas celebrações do Dia Mundial da Música são marcadas por um projecto com coros infantis/juvenis e duas turmas de escolas públicas do ensino básico. O tema central é a ideia de que a música, enquanto ferramenta de inclusão, pode mudar o mundo. Durante três dias, centenas de jovens trabalharão com o músico e compositor norte-americano Jim Papoulis, que tem orientado workshops pelo mundo inteiro baseados no potencial da música para curar, educar e capacitar a vida dos mais novos. O resultado desse trabalho, apresentado na Praça Exterior da Casa da Música, é o prato forte da festa que assinala esta data tão especial.

Todos os anos, naquele que é, por excelência, o dia de celebrar a música, o Serviço Educativo faz questão de assinalar a data com propostas sempre diferentes, demonstrando a singularidade do ímpeto criativo e renovador que caracteriza o seu trabalho. O projecto deste ano parte da ideia de que a música pode mudar o mundo. Uma festa à escala da música e da cidade na Praça Exterior da Casa da Música, aberta a todos.

RAQUEL COUTO maestrina titular 

JOANA CASTRO técnica vocal 

JONAS PINHO formação musical 

DALILA TEIXEIRA e DUARTE CARDOSO pianistas acompanhadores

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Formado em 2017, o Coro Infantil é o agrupamento residente mais recente da Casa da Música e conta actualmente com 50 vozes, com idades compreendidas entre os 10 e 15 anos. Sob a direcção da maestrina portuguesa Raquel Couto, este projecto artístico e educativo tem crescido a passos seguros e já se tornou um elemento indispensável da Casa, muito acarinhado pelo público. O entusiasmo das crianças e o seu reconhecimento pelo trabalho formativo e contínuo aqui desenvolvido é notório nas apresentações que o Coro realiza em nome próprio ou ao lado dos agrupamentos residentes da Casa.

CORO INFANTIL CASA DA MÚSICA 

RAQUEL COUTO concepção e direcção artística

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Qual o som do Natal? Que compositores e poetas se deixaram inspirar pela quadra festiva? Para o que nos remete essa data? Estas questões e outros mistérios são desvendados pelo Coro Infantil no concerto de Natal do Serviço Educativo. Uma aventura musical que percorre partituras que vão do repertório popular ao erudito.

Espectáculos e oficinas corporizam um momento de superação dos artistas, de aproximação de públicos, de reconhecimento da arte como ferramenta poderosa na inclusão, mas o Ao Alcance de Todos é mais do que isso, mais do que um festival – é, por assim dizer, o rosto do trabalho contínuo que o Serviço Educativo desenvolve em projectos artísticos de natureza inclusiva. Ainda assim, estamos a falar de um momento cheio, em que ao longo de uma semana levamos a palco pessoas diferentes, com especificidades próprias, vindas de muitos lugares, para as envolver na construção de um evento artístico, cientes de que ao fazê-lo estamos também a sensibilizar uma geração futura para o trabalho de inclusão. A programação do festival é, todos os anos, apresentada em brochura própria, semanas antes do seu início.

CORO INFANTIL CASA DA MÚSICA 

RAQUEL COUTO direcção musical 

DALILA TEIXEIRA piano 

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Viajar por canções de vários tempos e lugares é a proposta de mais um concerto em nome próprio do Coro Infantil. Vai-se de canto em canto para celebrar a música em todas as suas vertentes: ora viaja-se pelas partituras eruditas de várias épocas, ora cantam-se os temas da música popular de várias geografias e eras. Um concerto para todos os que adoram viajar e conhecer o mundo através da música.

ANA ISABEL OLIVEIRA e IVO BRANDÃO direcção artística 

CERCI SÃO JOÃO DA MADEIRA interpretação

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A música é uma das mais poderosas ferramentas de inclusão na sociedade, transformando- se muitas vezes num elemento fundamental para a realização pessoal. Criado no âmbito do projecto Holograma que levou formadores do Serviço Educativo a trabalhar de perto com a CERCI de São João da Madeira, este concerto tem como ponto de partida a própria cidade: a sua indústria, as suas tradições e as suas gentes. Um espectáculo único onde todos os participantes foram criadores, contribuindo assim para esbater as barreiras que ainda persistem no dia a dia. 

PAUL GRIFFITHS e PETE LETANKA direcção artística 

17.º CURSO DE FORMAÇÃO DE ANIMADORES MUSICAIS, OUTROS interpretação 

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Na esteira de mais uma comemoração do 25 de Abril, e a anteceder a interpretação, pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, da 5.ª de Beethoven, o Serviço Educativo dá- -nos a ouvir a Sinfonia da Liberdade, criação colectiva dos alunos do 17.º Curso de Formação de Animadores Musicais e de várias comunidades. Se a ideia de destino está presente na sinfonia original de Beethoven, a obra que preenche a primeira parte do concerto da Sinfónica contrapõe-lhe o valor da liberdade, essencial para que cada um possa construir o seu percurso, musical ou de vida, de forma criativa. 

Todos os anos, num fim-de-semana em cheio para o piano, a Casa da Música presta o seu tributo à pianista, concertista e professora portuense Helena Sá e Costa (1913–2006), que, além de uma acção pedagógica de grande relevo a nível nacional, encantou audiências em palcos do mundo inteiro. O seu legado permanece vivo entre várias gerações de pianistas.

Seguimos a viagem pelo registo das intervenções comunitárias realizadas em municípios da Área Metropolitana do Porto no âmbito do projecto Holograma, uma parceria entre esta e a Casa da Música com financiamento do programa Cultura para Todos. Depois do volume I, já editado em 2022 e que documentou 12 projectos do Holograma, é tempo de olhar para os espectáculos que se seguiram: quem os construiu e concebeu? Quem esteve no palco? Qual o processo e o impacto que se seguiu? Quais as expectativas e os medos? Um registo que dá resposta a estas questões e irá, com certeza, levantar muitas mais.

CONCERTOS DE INSTRUMENTOS DE TECLA COM ALUNOS DE ESCOLAS VOCACIONAIS DE MÚSICA

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Várias centenas de teclistas distribuem-se pelos diferentes espaços do edifício e mostram a um público entusiástico o talento que têm, contribuindo para a criação de uma atmosfera muito especial. Não é uma novidade, mas todos os anos nos surpreende. Para 2023 aguardamos, como de costume, uma participação muito expressiva nas salas da Casa da Música, mas não deixaremos também de ter apresentações em vídeo que poderão ser visualizadas nos canais digitais da Casa.

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inscrições:

Se a Casa da Música tem hoje um Coro Infantil entre os seus agrupamentos residentes, isso deve-se a este projecto, iniciado no ano lectivo 2016/2017 e desenvolvido com três escolas da Área Metropolitana do Porto – Lomba (Porto), Quatro Caminhos (Matosinhos) e Quinta das Chãs (V. N. Gaia). É uma parceria de cariz pedagógico e artístico, orientada para o trabalho das vozes. Todos os anos, mais de 300 alunos têm sessões semanais com formadores do Serviço Educativo, onde não apenas se estimula a criatividade e o gosto pela música como se ensaia repertório, contextualizado quer na vida escolar quer na programação da Casa da Música. 

ANTÓNIO MIGUEL TEIXEIRA, DALILA TEIXEIRA, DUARTE CARDOSO, IVO BRANDÃO, JOANA CASTRO e RAQUEL COUTO direcção musical 

ANTÓNIO MIGUEL TEIXEIRA, JOANA CASTRO e RAQUEL COUTO direcção coral 

DALILA TEIXEIRA, DUARTE CARDOSO e IVO BRANDÃO acompanhamento instrumental 

COROS DAS EB1 DA LOMBA, QUATRO CAMINHOS e QUINTA DAS CHÃS interpretação 

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Este encontro dos três projectos corais escolares que iniciámos em Outubro de 2016 é já um momento alto da nossa programação. Milhares de crianças tiveram, ao longo destes anos, um contacto progressivo com a prática vocal. Em Maio de 2023, mais uma vez, receberemos cerca de 350 crianças que apresentarão a toda a comunidade o trabalho desenvolvido durante o ano lectivo e, simultaneamente, terão uma experiência artística na Sala Suggia, auditório principal da Casa da Música, o que para muitos ficará na memória. 

Celebrado desde sempre com espectáculos muito especiais, o Dia da Criança vem avivar as nossas consciências para a importância de ouvirmos os mais novos. Este ano o Serviço Educativo assinala a data com a reposição de Cha Cha Pum, um dos espectáculos mais aclamados pelo público. 

SAM MASON e TIM STEINER direcção musical 

17.º CURSO DE FORMAÇÃO DE ANIMADORES MUSICAIS, OUTROS interpretação  

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O Curso de Formação de Animadores Musicais culmina com o espectáculo Sonópolis, que em 2023 celebra o seu 18.º aniversário. É um encontro entre comunidades diversas, tendo-se tornado ao longo do tempo uma referência internacional na arte participativa que integra de forma homogénea artistas profissionais e não-profissionais. Todos os anos a festa é diferente, como são diferentes os músicos, vindos de vários pontos do País, os formandos e, naturalmente, a música. Espelho do trabalho do Serviço Educativo, Sonópolis reúne cerca de duas centenas de pessoas no palco da Sala Suggia e, regra geral, esgota a lotação. Um espectáculo que se afirma há vários anos no panorama nacional como a grande festa da música feita com comunidades.  

O legado da violoncelista portuense Guilhermina Suggia tem sido inspiração para um ciclo especial que dá a conhecer a música do seu instrumento. Com frequência bienal, o Prémio Suggia é uma oportunidade para assistir a um conjunto de recitais de grande nível e de concertos com orquestra por jovens promessas chegadas ao Porto de várias escolas artísticas europeias. A crescer de ano para ano, a Maratona de Violoncelistas é um momento particularmente intenso e apreciado de abertura da Casa a escolas e músicos de olhos apontados ao futuro.

CONCERTOS DE VIOLONCELO COM ALUNOS DE ESCOLAS VOCACIONAIS DE MÚSICA

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É mais uma celebração e é mais um momento em que alunos do ensino vocacional de música se apresentam em vários espaços da Casa da Música. Ao longo dos anos temos tido grande participação de violoncelistas: a solo, em pequenos agrupamentos ou em grandes ensembles com dezenas de instrumentistas. Para 2023 aguardamos igualmente uma participação escolar forte e apaixonada.

SOFIA NEREIDA direcção artística e interpretação 

FLÁVIO ALDO e JOANA PEREIRA interpretação  

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Esta criação do Serviço Educativo estreou-se em 2013 aquando do ano Itália. Teve um enorme sucesso, o que a levou a ser também apresentada fora da Casa. Toda a inspiração de Viva, Vivaldi!, espectáculo de forte componente cénica e cenográfica, advém da música escrita por este grande compositor italiano do período Barroco.

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ANA BENTO e BRUNO PINTO direcção artística, música e interpretação 

SOPHIA DE MELLO BREYNER e ANA BENTO textos 

ANA BENTO, BRUNO PINTO, JASMIM PINTO, JOAQUIM RODRIGUES, OLÍVIA PINTO e MIGUEL RODRIGUES interpretação 

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A vida e a obra de Sophia de Mello Breyner são inspiração para este concerto intimista, que se alimenta de poemas e textos da autora portuense. A liberdade de sílaba a sílaba faz emergir o nosso próprio poema e o som das coisas leva-nos ao encontro do mar do silêncio. Sophia é mar, natureza, cidade, tempo. 

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SERVIÇO EDUCATIVO direcção artística

DANIEL SOUSA, INÊS LAPA, JOAQUIM ALVES, ÓSCAR

RODRIGUES e TIAGO OLIVEIRA interpretação

ÓSCAR RODRIGUES electrónica

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Se a música alimenta, sirva-se então uma suculenta refeição de Bach. Este concerto bem-humorado, finalista dos YEAH! Awards, os prémios europeus para produções infanto-juvenis, já montou o restaurante em vários palcos, inclusive em São Paulo. Regressa à Casa com a melhor ementa barroca.

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PAULO NETO direcção artística e interpretação

JOÃO PRATAS, MATILDE BARBAS, RODRIGO NEVES e SÓNIA SOBRAL interpretação   

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Carlo Collodi escreveu uma das mais fascinantes histórias infantis de sempre, Pinóquio. 140 anos depois, revemos a história do boneco de madeira, a sua mensagem, e transformamo-la num espectáculo musical adaptado aos nossos dias e vocacionado para o público dos Primeiros Concertos.

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JORGE QUEIJO direcção artística e interpretação 

ANA CONCEIÇÃO, BEATRIZ PRADA, BEATRIZ ROLA e CATARINA GOMES interpretação 

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O que é o amor umbilical? Que cordão é esse que nos mantém ligados muito depois de ser cortado? Viagem ao umbigo de cada um e demonstração de como ele nos liga àqueles de quem gostamos, este concerto para bebés é também representativo da essencialidade do amor maternal e paternal. Mostra-nos, por outro lado, como a vida nos pode dar mais cordões e ligações, pondo-nos perante o paradoxo do umbigo enquanto símbolo do egoísmo e da união ao outro. 

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BEATRIZ ROLA e PEDRO ALVADIA direcção artística e interpretação

SERVIÇO EDUCATIVO interpretação   

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Jogar à cabra-cega, brincar montado num cavalo de pau ou simplesmente sentir o conforto de se estar à lareira. São estas apenas algumas das imagens que levavam Robert Schumann até à infância, o mundo dos sonhos, do mistério e de todas as possibilidades. Inspirado neste imaginário, o compositor escreveu Cenas Infantis, o célebre ciclo para piano que agora se torna objecto de uma releitura delicada e divertida do Serviço Educativo da Casa da Música. Um espectáculo único que nos vai levar pelos mundos imaginados pelo compositor. 

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DIGITÓPIA direcção artística 

ANA ISABEL OLIVEIRA, FILIPE FERNANDES, ÓSCAR RODRIGUES, RICARDO VIEIRA e RUI RODRIGUES interpretação   

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Um mergulho na floresta, nas suas histórias e paisagens sonoras, com a ajuda da Digitópia, que, recorrendo à tecnologia, nos dará a ouvir de múltiplas formas os sons de uma floresta mágica. Um concerto-viagem que é igualmente um despertar da consciência de todos para questões ambientais.

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MÁRIO JOÃO ALVES textos, encenação e interpretação 

GABRIEL NEVES, JOÃO TIAGO MAGALHÃES e MIGUEL REIS interpretação 

ÓPERA ISTO! co-produção 

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Voltamos a desafiar o tenor e escritor Mário João Alves para uma criação original. Desta vez a inspiração será a canção italiana, nomeadamente a de Nápoles. Pelo meio invocar- se-á uma série de compositores, nomes como Rossini, Leoncavallo ou Puccini. Os trocadilhos, o humor e a imaginação estarão, como sempre, presentes neste espectáculo há muito aguardado.

MÁRIO JOÃO ALVES concepção, direcção artística e interpretação 

ÓPERA ISTO! co-produção e interpretação  

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Einstein era aquele físico célebre pelo seu penteado de propulsão vertical, mas era também um grande apaixonado por música. Adorava tocar violino e ouvir uma bela voz. Para ele, a música e a matemática eram como duas fatias do mesmo melão. Mas agora vamos lá ver uma coisa: quem seria o barbeiro capaz de resolver aquela complexa equação imanente da sua cabeça? O de Sevilha? O de Bagdad? O da Sibéria? O da Boavista? Ou vamos tentar arranjar a coisa por outro lado: será que uma ópera relativamente física é capaz de lhe sossegar o arrepio capilar? Tragam as tesouras! Tac! + Tac! + Tac! = Plim! 

DIGITÓPIA direcção artística 

FILIPE FERNANDES, ÓSCAR RODRIGUES e RICARDO VIEIRA música e interpretação 

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Todos os anos temos marcado presença no ciclo Invicta.Música.Filmes com projectos que envolvem o Factor E! e a Worten Digitópia. Debruçamo-nos uma vez mais sobre os filmes de animação da realizadora alemã Lotte Reiniger, uma verdadeira mestre na utilização do jogo de sombras. Apesar de serem quase centenários, os seus filmes influenciam animadores ainda nos dias de hoje e constituirão uma enorme novidade para quem não conhece o mundo da realizadora — miúdos ou graúdos. A música que vamos ouvir, numa interpretação ao vivo, foi composta especialmente para cada um dos filmes que vai ser projectado.

DIGITÓPIA direcção artística

CLARA HADDAD, FILIPE FERNANDES, MANUEL BRÁSIO,

ÓSCAR RODRIGUES e RICARDO VIEIRA interpretação   

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Com base em textos seleccionados do programa da disciplina de língua portuguesa, Ler explora a relação entre a voz falada e a música. Num diálogo para que são convocados instrumentos electrónicos e acústicos, o itinerário passa por vários momentos da História de Portugal, evocando também o prazer e a riqueza que a música nos tem legado ao longo do tempo. 

QUARTETO CONTRATEMPUS concepção, direcção artística e interpretação  

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Projecto dedicado à juventude, inspira-se na liberdade como fundamento da identidade e história do ser humano. É uma ópera transdisciplinar que canta e conta a relação da liberdade com o nosso património, o seu ir e vir no curso dos acontecimentos. Reactivar a memória é uma prática fundamental para nos reencontrarmos hoje e aqui. Saber como era quando as pessoas não podiam dizer o que sentiam nem fazer o que queriam, quando não se lhes permitia ouvir estas músicas ou ver aqueles filmes, quando as obrigavam a ir para a guerra lutar contra outras pessoas que não lhes tinham feito mal. Saber como era e como é. Recuperar acontecimentos históricos e levá-los à cena numa linguagem multidisciplinar e contemporânea, eis o que faz este espectáculo para resgatar a ideia de liberdade e a capacidade de desfrutar e cuidar dela no presente, comunicando, cantando, revolucionando. 

PETER RUNDEL direcção musical 

REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA E FORMANDOS DA ACADEMIA DE VERÃO interpretação 

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Regressa mais uma edição da Academia de Verão Remix Ensemble, projecto que reúne instrumentistas e alunos de direcção numa semana de trabalho conjunto com os membros do prestigiado agrupamento de música contemporânea da Casa. Entre workshops (individuais e de naipe) e masterclasses de direcção orientadas pelo maestro Peter Rundel, os participantes têm a oportunidade de aperfeiçoar as suas competências técnicas e artísticas. A semana de trabalho culmina com o concerto final partilhado com os músicos do Remix Ensemble. 

ANA BENTO e BRUNO PINTO formadores

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Cantar é algo que nos acompanha desde a infância. Ter medo também. E se numa canção juntarmos os nossos medos? É um espanto! Entre muitas outras coisas, o lobo mau pode transformar-se em loco mau, a tempestade pode ser uma incrível sinfonia e o amor passar a ser a coisa mais bela e natural do mundo. Concluindo: quem canta seus medos espanta. 

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20.11

27.11

04.12

11.12

18.12

08.01

15.01

22.01

BRUNO ESTIMA e PAULO NETO formadores 

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No ginásio Bebé Fit o seu rebento é acolhido pelo FT Zé Faztudo e encaminhado para o PT Reginaldo Nascimento. As aulas são de tipologia diversa e cumprem propósitos que vão do bem-estar físico ao mental. Temos ao seu dispor um conjunto completo de serviços orientados para proporcionar uma vida equilibrada, saudável e agradável ao bebé. Os valores da nossa marca tornam-se reais: equilíbrio, apoio, inclusão e progresso, mas sempre com a música como elemento primordial.

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11.09

18.09

25.09

02.10

16.10

30.10

ANTÓNIO MIGUEL TEIXEIRA e SOFIA NEREIDA formadores 

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Há figuras que teimam em não sair da Casa da Música. Falamos, é claro, dos célebres irmãos Mozart: Wolfgang e Maria Anna. Numa das suas viagens pela Casa, Wolfgang ia repetindo incansavelmente: “Um dia, vou escrever uma ópera com uma rainha”. Agora é tempo de aprendermos a sua música entre muitas brincadeiras. Uma oficina povoada por personagens maravilhosas e cenários mirabolantes, onde a diversão não vai faltar.

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05.02

12.02

05.03

12.03

19.03

02.04

16.04

JOANA ARAÚJO e TIAGO OLIVEIRA formadores 

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E se encontrássemos um lugar onde aquilo que vemos nem sempre é só o que parece e o que ouvimos é muito mais do que apenas som? E se nesse lugar pudéssemos misturar tudo e criar juntos um dicionário de novos sons e imagens? Com a ajuda de canções, jogos e muita brincadeira, vai nascer o DiSomNário, onde tudo o que parece direito vai ficar ao contrário! Mas não te preocupes, vamos respeitar o novo acordo “fonográfico”.

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23.04

07.05

14.05

04.06

11.06

25.06

09.07

São 90 minutos, como num jogo de futebol, mas aqui não há adversários. Cada oficina é um estímulo à união entre participantes por um propósito comum: fazer música. A partir dos 6 anos, todos têm lugar nas propostas que apresentamos, orientadas para trabalhar diferentes recursos do processo criativo, da voz ao gamelão, do ritmo à reutilização. E é da alegria e do entusiasmo colectivos que a música nasce, trazida ao mundo por uma nova família feita de muitas pessoas, de muitos lugares. 

A realização destas oficinas requer um mínimo de 5 participantes. 

JOAQUIM ALVES e LUÍS OLIVEIRA formadores

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As cores, os ritmos, o calor e a alegria típicos do Carnaval carioca são reinterpretados em pleno inverno europeu. Para isso não faltam instrumentos tradicionais como o surdo, o tamborim, o agogô e tantos outros. Juntos levantamos a poeira mágica do samba e entregamo- nos a esta festa tropical na esperança de que não tenha fim.

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HENRIQUE APOLINÁRIO e MARIYA NESVYETAYLO formadores  

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Na sala teremos instrumentos, lápis, papéis e todo o espaço para explorarmos uma abordagem diferente e muito alargada da música. As relações entre o som, o movimento e o desenho estão em primeiro plano nesta oficina, cujas dinâmicas partem do jogo como motor de expressão. São sugeridos exercícios de disponibilização sensorial, jogos que relacionem o corpo e a voz, o som e a cor, o movimento e o desenho. O propósito é acordar os participantes para conexões entre os vários sentidos (auditivo, visual, táctil), desafiando e desbravando formas de desenhar, cantar e comunicar. 

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ANTÓNIO MIGUEL TEIXEIRA e DUARTE CARDOSO formadores 

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O cancioneiro popular – português e não só – tem uma quantidade enorme de músicas dedicadas à estação em que tudo se renova. Vamos, nesta oficina, conhecer e cantar algumas dessas canções e celebrar desta forma a entrada na Primavera.

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PHILIPPE MARTINS formador  

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Onde surge o gamelão está dado o mote para a expressão artística em comunidade. Instrumento oriundo da ilha de Java, na Indonésia, é tocado por todos, daí o seu poder de contágio, que muitas vezes faz irromper a dança e outras artes, como o teatro de sombras. Esta é, pois, uma oficina de criação colectiva, tendo no gamelão um símbolo de união entre pequenos e grandes, músicos e não-músicos.

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FRANCISCO BEIRÃO e RUI RODRIGUES formadores 

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Para este dia propomos uma viagem pela música tradicional portuguesa. Uma festa que convoca a família dos instrumentos tradicionais, bem como toda a gente que os queira experimentar para tocar melodias e ritmos nossos, simples e elaborados. A festa faz-se da vibração dos sons e da alegria de quem os produz.

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PAULO COELHO DE CASTRO formador  

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Pôr o lixo nos baldes certos é apenas um aspecto prático da filosofia da reciclagem. Podemos pegar nos objectos que deixam de cumprir a função para que os adquirimos e dar-lhes nova vida, por exemplo fazendo música com eles. Esta oficina mostra-nos isso, numa hora e meia onde a criatividade intervém na organização dos sons e tanto o processo como o resultado contribuem para a consciência ambiental.

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O Curso Livre de História da Música procura renovar-se a cada ano, com temas originais e abordagens adequadas a qualquer melómano. Assim, procura enriquecer e complementar a experiência única da audição de boa música. A viagem começa com o sinfonismo romântico alemão. A ligação da música instrumental à interioridade metafísica encarnou, de forma muito particular, o pensamento filosófico germânico e reflectiu-se em obras marcantes da História da Música. A música popular, em especial o punk e o heavy metal, marcaram a contestação a valores culturais dominantes, que se impuseram, de forma especial, em regimes autoritários. Culturas de juventude e protesto promoveram esses géneros numa Alemanha dividida durante a segunda metade do século XX. A pequena cidade de Darmstadt foi o epicentro de uma revolução musical. Na segunda metade do século XX, compositores de todo o mundo juntaram-se num esforço de recuperação e intensificação das vanguardas musicais numa Europa em reconstrução. O passado musical alemão é revisitado numa viagem pela “música antiga” de um espaço cultural e geográfico muito diferente da Alemanha actual. Terminamos com uma abordagem ao espaço como conceito musical, associado ao movimento e ao gesto que evidenciam a relação do corpo com as práticas musicais.

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Todos os anos recebemos centenas de alunos (e não só) nestes ensaios realizados pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. A porta está aberta a quem queira assistir aos testes finais de grandes obras e descobrir como trabalha uma orquestra, como se combinam os sons, como se descodificam os gestos. Antes de cada ensaio – de acesso livre – produzimos um guião, de modo a que o público possa saber e conhecer melhor o que vai ouvir.